Uma Canção, Uma Simples Canção (de Amor…)

Nestes tempos

De Revolução

Entre os Povos do Deserto

De dissolução

Daquela que foi uma espécie de União

Dou comigo a pensar

Dou comigo a sentir

A pensar-te

A sentir-te

E a compor

Uma Canção, Uma Simples Canção (de Amor…)

Olhando a tua fotografia

Mas sobretudo olhando para as nossas memórias

Ou então indo mais longe

Indo para o campo da imaginação

De um qualquer futuro alternativo

Ou presente

Onde não serias apenas uma estranha

Serias alguém minha conhecida

E onde

Contra todas as probabilidades

Estarias nesse indefinido

Comigo…

E então o que diríamos

Que segredos partilharíamos

Que mistérios do afecto

Teceríamos em conjunto…?

Faríamos o que nos falta nas outras pessoas

E que não sabemos construir

Um outro terno Mundo…

E eu faria como naquela história

Ler-te-ia histórias ao deitar

E tu farias aquilo em que sou parco

Mostrar sentires

E sobretudo

Dançar, Dançar, Dançar…

E no meio deste admirável mundo novo

Da nossa imaginação

Escreveríamos a dois

Algo que nos iria perpetuar

Muito depois de nos transformamos em pó das estrelas

Algo pelo qual seriamos recordados…

Uma Canção, Uma Simples Canção (de Amor…)

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 23/04/2011
Código do texto: T2926791
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