NA GARUPA DE UM MANGA LARGA
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Rasgou-se o véu que cobria as angustias,
Dividiu-se em partes pela espada do guerreiro,
Fugiu na garupa do seu garanhão manga larga,
Livre e apaixonada com o cabelo ao vento.
Livre suspiro, de quem chorou demais...
Nas noites enluaradas esperava pelo guerreiro,
Sobre um lençol dormia a noite ao relento,
Exposta ao sereno que brandava o fogo,
Que ardia na alma em desalento.