Morrer por amor
vinha na maca suja de sangue e fezes
olhos revirados cornea branca
a palidez da morte se insinua franca
como uma onda tenue,lenta e triste
na sordidez do vinho todo seu misterio
na insensatez de homens pelo seu dominio
mantendo vicios e o seu negro imperio
a morte continua seu tomar eterno
marcando transição ao meu destino
no peito estranhamente eu vejo sorrindo
um talho escuro denso borbulhante
os gritos que vibravam no silencio
a morte retrata o semblante
daqueles que restam vivos
inexiste acordo entre homens e feras
oque hoje é caça amanha caçador
neste palco de desgraças e de horror
o que resta a mim dizer
ele apenas morreu por amor !
alexandre