Morrer por amor

vinha na maca suja de sangue e fezes

olhos revirados cornea branca

a palidez da morte se insinua franca

como uma onda tenue,lenta e triste

na sordidez do vinho todo seu misterio

na insensatez de homens pelo seu dominio

mantendo vicios e o seu negro imperio

a morte continua seu tomar eterno

marcando transição ao meu destino

no peito estranhamente eu vejo sorrindo

um talho escuro denso borbulhante

os gritos que vibravam no silencio

a morte retrata o semblante

daqueles que restam vivos

inexiste acordo entre homens e feras

oque hoje é caça amanha caçador

neste palco de desgraças e de horror

o que resta a mim dizer

ele apenas morreu por amor !

alexandre

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 23/04/2011
Código do texto: T2925941
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