REI DE ESPADAS
Desde dois mil e oito
amo esse ser e pensei, ser obsessão,
mas hoje constato que não é.
Paixão não é também.
É um querer intenso,
uma imensa atração.
Ao deitar-me desejo
que seu corpo esteja aqui,
fazendo "aquelas coisas".
Perco o sono, vou ao computador.
Desejo muito ser sua mulher,
não apenas "no papel".
Quero que me abrace,
como a dois anos atrás,
apertando meus seios junto ao seu peito.
Sei que me desejou, e penso
que ainda me quer.
Ás vezes demonstra isso.
Ele é meu "rei de espadas",
meu doce menino grande,
o senhor dos meus desejos.