LOUCURAS DE AMOR (LOUCURAS DE POETA) ( II )






Lanosamente
expus o coração
algo demasiado de amor
- beleza em flor
calor além da calça despida
lago transparente - o soro
da própria vida

não entendas
que seja loucura
ou uma depravação
os poetas não são loucos
e sim;
amam e vivem o amor
sem medidas- uma obsessão
alguns não sabem entender
a parcialidade impactante
das asas da paixão

outros permitem
que a sensibilidade
vá-se muito além da razão

mas o gosto, o verbo
é o mesmo
vai-se entender do poeta
o coração

é, poeta quando ama
a paixão é alada
e o desejo de viver
é intensamente – imensamente
aureolada

ah, como o poeta
sabe amar
amor cercado
de intrínseca colchas de versos
e sinfonia

amor escaldante
que vai da pele
às profundezas
do coração

velosos sentimentos
estradas, emoções cantadas
com alegria

como o poeta ama
e sabe amar tudo
além de uma mulher
(coração sacro)
a tresloucada poesia

quantos se estagnam
na própria existência
e não sabem que o amor
é algo que se dá e sente

:

Ei, moço
eu sou poeta!

e sei o que é o amor
- amor é uma
essência inebriante
que faz a gente viver – refletir
o impensável
um livre grito gritante
que viaja nas profundezas da alma
e nos deixa eletrizante













Edição de imagens
ShirleyS
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 23/04/2011
Código do texto: T2925489
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