Era para ser não! Será!
Numa noite fria vou desafiar os anjos,
Uma evocação, diferente de atos
Não quero ser poeta, o poeta tem sonhos,
O poeta tem amor nas palavras e no coração...
 
Eu uso de sinônimos para me esconder de mim
Eu uso de um eu que um dia tive para ser forte
Eu sou uma criança que desafiou a sorte
Que desafiou deus, que não sabe de nada,
Que mergulhou num mar de lagrimas
E o pior sem remo apenas sentimento
Salve-me de mim nesse mar tormento...
 
Quem seria um anjo? Vamos brincar!
Brincar de te achar, brincar de sonhar
Brincar de ser feliz, não é brincadeira,
Ser insano, ser correto está entre,
 A corretividade estaria acima de que?
 Às vezes deus! É preciso rimar para não sofrer!
 
Numa noite escura uma evocação,
Virei eu em forma de canto abranger seu coração!
Numa noite escura ao longe me ouviras cantar!
Palavras inaudíveis e se quebrar o enigma ira me achar
Sou ritmo e melodia, sou noite e sou dia, sou eu e no fundo você
Sou um enigma sem dificuldade, quem sou eu?
No fim escrevo para que salve de uma saudade...
 
 
Um fim em forma de indecisão,
Poderia as águas dessa vida
Amenizarem essa sensação,
Poderá quem amenizar meu coração?
 
 
Do fundo mar meu canto a de soar
Como musica a ouvidos adormecidos,
Nessa tudo será para sempre esquecido,
Poderia deus fazer um tempo perdido?
Tempos, insanas palavras ilógicas
 Palavras de um ser sofrido...