Virgem dos Bosques
Sua face é tenra como a flor de lótus
Surgida da profusão fecunda da terra
E cujas pétalas dançam ao sabor dos zéfiros
Saltando para o vazio do céu.
Ó portadora da simetria harmoniosa!
Suas melenas douradas beijam teu busto de alabastro
Como um beija-flor há de beijar uma flor.
Tu és a ninfa dos olhos de âmbar
Cujos movimentos serenos respeitam o fluxo do cosmo
E acompanham a palpitação do infinito.
Oh! Se por um dia fosses minha
Honraria meu nome
E a sua reputação degradaria,
Pois virgem dos bosques
Jamais voltaria a ser.