Perseverante, eterno. Inesquecível amor por ti, Anne!
Está frio. Brisa gélida acaricia meu semblante.
Os silvos uivam num lamento incompreensível.
Ninfas, antes brilhantes e alegres, silenciam.
O pássaro solitário, lá no alto, emite o som triste.
Árvores lamentam solidárias. As flores marejam.
O fauno em uma sonata, somente a ele compreensível.
Caminho solitário por entre este jardim imenso e vazio.
O brilho de seu olhar, a graça de seu sorriso. Seus passos,
Lá já não estão. Ouço somente o compasso de meu coração.
Que não compreende sobre este frio pesar que sinto. Por agora,
A aurora parece menos brilhante. Nossa amiga lua, empalecida.
No meu peito dói, um sentimento ecoa, neste coração apaixonado.
No ranger dos tempos, minha Senhora dos Tempos, estou á esperar.
Ainda, a esperança imortal, persevera em meu coração. Num sussurro,
Digo sempre as palavras de minha jura eterna: amo-te, Anne!
Laskowiski, Alecxander Christian – 21/04/2011 (10:44)