Fragmentos
Dispersos, meus sonhos são fragmentos
De todo os espasmos do mundo sombrio
Um estranho palco, um ré sustenido
São almas perdidas em vagos lamentos
Gritando meu nome nos ouvidos meus
A paz da loucura converto em sonhos
Esmago mil vermes com minhas mãos
O visco que escorre entre meus dedos
São como lagrimas de meu coração
Deliberadamente lancei-me ao precipício
Destroçando a carne para sempre perdida
Não existe loucura onde não ha hospício
Purifico minha alma jamais esquecida
Neste caos extremo, enegrecido e cruel
Não quero você em meio a este fel
Você é meu sol, meu céu, meu luar
Você é meu mar de fogo e calor
Minha doce querida meu amor
Alexandre
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