Fragmentos

Dispersos, meus sonhos são fragmentos

De todo os espasmos do mundo sombrio

Um estranho palco, um ré sustenido

São almas perdidas em vagos lamentos

Gritando meu nome nos ouvidos meus

A paz da loucura converto em sonhos

Esmago mil vermes com minhas mãos

O visco que escorre entre meus dedos

São como lagrimas de meu coração

Deliberadamente lancei-me ao precipício

Destroçando a carne para sempre perdida

Não existe loucura onde não ha hospício

Purifico minha alma jamais esquecida

Neste caos extremo, enegrecido e cruel

Não quero você em meio a este fel

Você é meu sol, meu céu, meu luar

Você é meu mar de fogo e calor

Minha doce querida meu amor

Alexandre

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alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 21/04/2011
Código do texto: T2922480
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