A você, mulher...
Dou-lhe tudo que mais desejo e penso
Pra fazer disso tudo mais intenso,
Mostro-lhe como posso mais que tudo.
Se eu não pudesse tudo mais que posso
Esse amor que não é meu, mas é nosso
Desfalecia triste, frágil, mudo!...
Dar-me o seu corpo, a sua alma, o seu espinho...
É seu corpo o meu cais... Você, o meu ninho!
É você a minha eterna primavera;
A minha doce e única estação,
É minha musa, minha fixação,
É você a minha última quimera!
Entrega-me esse amor e esse desejo,
Desenhe em mim seus lábios com um beijo,
Deixa-me acariciar os seus cabelos...
Com você, nem eu ganho, nem eu perco,
Pois, eu peço: - Prenda-me no seu cerco,
Que eu lhe prendo sedenta nos meus pelos. -
Permita-me viver toda incerteza,
Pois já não quero ter qualquer certeza
E quanto mais pareça ser incerto,
Sei que de fato, a vida de repente
Possa fazer de um ato inconsequente
Um sentimento tão puro e tão certo!
Eu sei que possa parecer loucura,
Mas é você o remédio, a minha cura,
A mais sublime, a minha eterna estrela...
Hoje, envolvido nesse sentimento
De loucura, amor luz e encantamento
Faz-me pensar somente em poder tê-la!
Eu dedico a você, minha menina,
O meu amor sem preço e sem propina.
Eu dedicarei sempre o que quiser
Com todo apreço e sem banalidade,
Mas falando a você toda a verdade
É tudo pra você, oh doce mulher!
Rio de Janeiro, 21 de abril de 2011.
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