À Espera, Simplesmente à Espera…
Que mil flores floresçam
Na repetição de iniciais
Que nada abonam ao estilo
Ou ao resultado final
De mais um pensamento
Onde proliferam
Os meus infinitos sentires
Parte dos meus incansáveis ideais…
Sem saber
O que esperas de mim
Porque não te consigo ler
Não te consigo interpretar
A menos que os sinais sejam claros
Eu costumo confundir tal
E demasiadas vezes
Acelero
Em vez de parar…
E assim espero por Ti
Naquilo que dizem ser nada
Não ser um sonho
E muito menos um pesadelo
Ser apenas Nada
Mas eu sei
Que é algo de belo
E por isso eu espero
Que as Estrelas sorriam
Até chorarem
Sendo que as suas lágrimas
Serão pequenos cometas
Milhões, biliões deles
Que farão uma estrada no céu
Que nos levará à meta impossível
À fusão de corpos e almas
Onde os Teus Sonhos
Serão também os meus…