À Espera, Simplesmente à Espera…

Que mil flores floresçam

Na repetição de iniciais

Que nada abonam ao estilo

Ou ao resultado final

De mais um pensamento

Onde proliferam

Os meus infinitos sentires

Parte dos meus incansáveis ideais…

Sem saber

O que esperas de mim

Porque não te consigo ler

Não te consigo interpretar

A menos que os sinais sejam claros

Eu costumo confundir tal

E demasiadas vezes

Acelero

Em vez de parar…

E assim espero por Ti

Naquilo que dizem ser nada

Não ser um sonho

E muito menos um pesadelo

Ser apenas Nada

Mas eu sei

Que é algo de belo

E por isso eu espero

Que as Estrelas sorriam

Até chorarem

Sendo que as suas lágrimas

Serão pequenos cometas

Milhões, biliões deles

Que farão uma estrada no céu

Que nos levará à meta impossível

À fusão de corpos e almas

Onde os Teus Sonhos

Serão também os meus…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 20/04/2011
Código do texto: T2920585
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