RIO DE PEDRAS

ir de encontro ao mar

enquanto a brisa assanha...

beijar a face do oculto

enquanto a lua banha...

buscar a alma indivisa

que o entrecortado apanha...

ir de encontro ao vento

enquanto no telhado arranha...

planar no azul do céu

prá amenizar a sanha...

buscar neste calor do sol

que a pele rota ganha...

dormir o sono oculto

e sonhar sorte tamanha...

acordar insone e lento

enquanto o amor barganha...