Romance solitário

Havia tantas mágoas

Nestas águas,

Braços vazios, tardes

Atordoando o corpo,

Condenado... As naus, e mares de lagrimas

Pela janela entrava a serenidade,

O amor sossegado, o sol nu iluminando os tons dos olhos,

Os remansos cristalinos, ocultando o grito da noite.

Boca de ternura salivando desejo,

Aveludando a flor vermelha,

Ancas douradas reluzentes,

Frestas celestes de candura.