ROSTO DE ÍNDIA

Nunca te falei, de minhas madrugadas,
que eram para mim, as horas marcadas,
momentos que em sonhos, muito viajei.

Tantas vezes vi as gralhas, em revoadas,
que lembravam, de minhas águas passadas,
dos tantos instantes, que contigo sonhei.

Deixo tudo aqui, e pelo universo parto,
tentando não sentir, o silêncio desse quarto,
para buscar o que? O que na vida mas gostei.

Sigo na noite como se fosse um vagalume,
querendo encontrar a essência de seu perfume,
só que onde ele se encontra,até agora não sei.

Só em sonhos, na vida real seu amor não tenho,
então por que procura te na noite venho?
se á  inúmeras e belas moças em sua aldeia....

Mas, com seu rosto de índia, sempre foi a predileta,
e não á o que tire da cabeça desse poeta,
que não te trocaria, pela mais linda sereia....

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 18/04/2011
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