O AMOR NO VERBO INFINITO!

Eis-nos aqui

agora e tanto o quanto, antes...

pertinhos, embora distantes

nos mundos daí ou daqui

a lembrar cada momento

vividos vôos do pensamento

com todo o amor que possa existir...

lembrando uma jornada

numa juventude inesgotável

de olhares assim,

um para o outro,

nos desejos sem fim

reprimidos, enfim,

de nos nossos braços cair

e deixar o amor fluir

intenso, insuperável...

A vida é mesmo assim,

e o melhor é a certeza

deixada nesse amor

posto em farta mesa,

- ímpar em beleza!

Nossos momentos são únicos

são eventos só nossos!!!

A, ante, até, após...

todo e sempre

desde a eternidade

até a infinidade do infinito

no eco do grito da universalidade!

Vale muito mais um proveitoso presente

do que um passado cheio de agonia,

de cerceamento e reprimenda...

a vitória, afinal, é do amor ardente

que conquistamos às nossas folias,

merecedor de todas as comendas...

em nome de Cupido, vivido a cada dia!

Para Vereda,

"Minha doce e linda namorada,

minha amada, idolatrada...

Salve, Salve, o nosso amor!"

(Caetano Veloso)

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 17/04/2011
Reeditado em 17/04/2011
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