Pena – 2

Para escrever um nome

Essa minha mão ousou

Pegar no tinteiro a pena

Que na dor a pena deixou

Um nome de uma pequena

Que ocupa minha mente.

E foi assim meio de repente

Que a pena o vento a levou

Essa pequena que me encanta

Que em mim a marca do amor deixou

Como um rabisco numa branca pagina

Fixou em mim dessa pequena o nome.

Depois de algum tempo aqui na procura

Aquela pena que foi soprada ao vento

Achei-a nas minhas doces lembranças

Da saudade que ficou guardada num canto

Esquecida nas minhas insanas loucuras

Um dia de revê-la tenho a penosa esperança.

Aqui deixo o meu amor apenas

Para você minha açucena

Pois alem do tempo ele se perpetua

Como a pena registra as juras

Não temendo a dor da magoa

Mas acreditando que valha apenas.

Entrego-me ao meu louco desejo

De loucamente apenas a ti amar

Não me entrego ao cruel degredo

Pois as estrelas com pena do mar

E o mar de mim se compadecendo

O caminho dos brilhos do seu olhar

Apenas vai assim à brisa me indicando.

Não tenha pena apenas se entregue e ame

Como os pássaros que com as penas voa

O amor em todos os seus sentidos é livre

Ouvindo a bela canção que no peito soa

Deixe que a magia de amar nos encante.

Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

Joabe o poeta
Enviado por Joabe o poeta em 17/04/2011
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