"Meu amo."
Meu amo,dono de mim
Ainda guardo-te aqui como utopia
Companheiro e amigo da nostalgia
Causador de incerteza sem fim
Tanto amor se esparrama pelo chão
Como sangue quente e pisoteado
Que corre intenso em meus olhos molhados
Percorre a alma e cessa em meu coração
E o coração,pobre vítima indefesa
Bate frágil,quase que adoentado
Aos pedaços,pulsa dor,passa tristeza
Nesse mar avermelhado de tormento
Deságuam já minha lágrimas fecundas
Embarcando sem querer meu sofrimento.