ESQUECER-TE
Há quanto tempo eu tento, em vão,
Tanto ensaiei nunca mais nem te lembrar,
Afogar toda saudade que ainda guardo,
E não mais te lembrar, nem nos sonhos.
Só eu sei quanto é difícil, só eu,
As imagens desafiam minha vontade,
O teu cheiro insiste em invadir minha memória,
E me vejo delirante e suspirando tua presença.
E a lua, atrevida, sempre vem me desassossegar,
Denunciando ao mundo que um dia nos cuidou,
Que prateava nossos beijos, as vezes muito mais,
E fugia sorrateira, deixando a madrugada a nos encobrir.
Esse vento, sórdido, traz lá detrás do tempo,
Lá de longe onde e quando eu fui tão feliz,
Sem imaginar que um dia você se despediria,
E que seria assim tão custoso e ardido te esquecer.
Vou tentar novamente e hoje conseguirei,
Lavarei a saudade que seja em aguardente,
Jogarei toda lembrança num copo fundo,
Cheio das tantas lágrimas que já derramei.
Há quanto tempo eu tento, em vão,
Tanto ensaiei nunca mais nem te lembrar,
Afogar toda saudade que ainda guardo,
E não mais te lembrar, nem nos sonhos.
Só eu sei quanto é difícil, só eu,
As imagens desafiam minha vontade,
O teu cheiro insiste em invadir minha memória,
E me vejo delirante e suspirando tua presença.
E a lua, atrevida, sempre vem me desassossegar,
Denunciando ao mundo que um dia nos cuidou,
Que prateava nossos beijos, as vezes muito mais,
E fugia sorrateira, deixando a madrugada a nos encobrir.
Esse vento, sórdido, traz lá detrás do tempo,
Lá de longe onde e quando eu fui tão feliz,
Sem imaginar que um dia você se despediria,
E que seria assim tão custoso e ardido te esquecer.
Vou tentar novamente e hoje conseguirei,
Lavarei a saudade que seja em aguardente,
Jogarei toda lembrança num copo fundo,
Cheio das tantas lágrimas que já derramei.