(imagem Google)

Se eu Pudesse

Se eu pudesse escrever em versos,
os divagares poéticos que me remetem aos caminhos mais que certos,
que é trilhar junto a ti, eu o faria nos mais intensos verbos,
o amar seria o predileto,
verbo coeso, refúgio certo,
em minhas rimas terias lugar certo,
no externar feito para você;

Se eu pudesse escrever em versos,
os sonhares tão despertos que só sonho junto a ti,
serias a mulher dos meus traços dispersos,
e em papel com tinta eu descreveria sempre inquieto,
o quanto é bom gostar de você;

Se eu pudesse escrever em versos,
as palavras que não encontro os termos certos,
o acalentar que me transforma em um esperançoso ser,
os balbuciares dos meus desejares de trilhar com você,
eu seria um poeta esperto, palavras mescladas com o afeto,
seria quase sempre o presente certo, do acarinhar que tenho para você;

Se eu pudesse escrever em versos,
todo sentir que com meu peito aberto, eu reservo para tão lindo ser,
poderia talvez, dentre estes verbos desconexos, brincando com as palavras,
encontrar o caminho certo, para não mais teu sorrir eu não ver;

Ah se eu pudesse, comporia todos os versos, mas, com uma frase apenas, eu me faria entender, a colocaria perfilhada, sem métrica e sem nexo, sem vírgulas ou acentos certos, para o teu coração assim perceber:

Como é grande o meu amor por você!






O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 14/04/2011
Reeditado em 14/04/2011
Código do texto: T2908984
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