MEU CORPO É TEU

A ti pertence desde agora e para sempre a ousadia de minhas mãos

Que pelos vãos de tua intimidade passeiam onde as cercas não permitem

Elas persistem a viajar com o traçado despojado da inexatidão

Produzindo os ecos de tua sofreguidão e os calores que te incidem!

É teu o pecado deflagrado por meu atrevido beijo

Que iniciará seu cortejo e não desistirá até se vê na plenitude do percurso

Nos arrepios de um delicado susto, na evocação do incontido ensejo

Fará banquete em teu gracejo, fará incêndios em seu transcurso!

É teu meu corpo desnudo e aromatizado de prazer sob latência

Está à mercê da sedutora cadência que teus embalos podem produzir

Para o pleno usufruir do desvario sem qualquer intermitência

E para a desobediência a tudo que a moral queira nos fazer ouvir!

E que o paladar dos desenfreios teus nenhuma célula ignore

Que eu te devore à proporção em que me vejo a te nutrir

Porque meu corpo está aqui, a fim de que teu ser o explore

E que todos os seus caminhos decore, para outras vezes seu trajeto repetir!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 14/04/2011
Código do texto: T2908514
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