MÃOS
Mãos que desalinham
meus cabelos
e que se aninham...
quase sem guarida
num amparo preciso.
Apertando mnhas mãos,
um falar mudo, mas sentir,
como uma corrente elétrica,
um aquecer em todo meu corpo...
Tuas mãos em meus cabelos
e como estranha aranha,
se esconde em minha nuca...
teus dedos se enbrenham.
Se perdendo em cada fio...
gosto das tuas mãos,
num desvio de caminhos
introduzindo-se no meu corpo
sem convite para entrar...
Nice Ventura