O POETA E A MOLECA, MENINA, MULHER!
Que moleca é essa, pretensiosa, e quer ser descoberta?
Que menina é essa, decidida, que do poeta quer tudo saber?
Que olhos lindos de se admirar!
O poeta coitado, nem consegue versar, vai tentando escrever!
Que moleca é essa, que é tímida e fica sem graça, para ao poeta encantar?
Que menina é essa, que é exibida, que a alma do poeta quer ver?
Que sorriso lindo de se beijar! O poeta coitado, só pensa em amar, nem consegue escrever!
Que moleca é essa, que é pura paixão, e sabe aonde chegar?
Que menina é essa, que é atrevida, alegra o poeta sem perceber?
Que pele macia de se tocar!
O poeta coitado se põe a dizer: nem consigo entender!
Que moleca é essa, que tem sangue como o vinho, gostoso de tomar?
Que menina é essa, que às vezes explosiva, faz o poeta boêmio beber?
Que cheiro gostoso, é perfume no ar!
O poeta coitado, não consegue pensar, nem uma palavra a dizer!
O poeta não conseguiu entender, onde a menina, moleca queria chegar!
Tirou seu chapéu e percebeu a mulher, para quem um dia sonhara escrever!
Com o amor espalhado no ar.
O poeta apaixonado se pôs a versar, o poeta começou a viver!
Que moleca é essa, que tem um coração enorme, e sabe amar?
Que menina é essa, surpreendente, faz o poeta vibrar?
Que gesto bonito, lindo de se elogiar!
O poeta coitado, de tanta emoção, só consegue chorar, só consegue amar!