O POETA E A MOLECA, MENINA, MULHER!

Que moleca é essa, pretensiosa, e quer ser descoberta?

Que menina é essa, decidida, que do poeta quer tudo saber?

Que olhos lindos de se admirar!

O poeta coitado, nem consegue versar, vai tentando escrever!

Que moleca é essa, que é tímida e fica sem graça, para ao poeta encantar?

Que menina é essa, que é exibida, que a alma do poeta quer ver?

Que sorriso lindo de se beijar! O poeta coitado, só pensa em amar, nem consegue escrever!

Que moleca é essa, que é pura paixão, e sabe aonde chegar?

Que menina é essa, que é atrevida, alegra o poeta sem perceber?

Que pele macia de se tocar!

O poeta coitado se põe a dizer: nem consigo entender!

Que moleca é essa, que tem sangue como o vinho, gostoso de tomar?

Que menina é essa, que às vezes explosiva, faz o poeta boêmio beber?

Que cheiro gostoso, é perfume no ar!

O poeta coitado, não consegue pensar, nem uma palavra a dizer!

O poeta não conseguiu entender, onde a menina, moleca queria chegar!

Tirou seu chapéu e percebeu a mulher, para quem um dia sonhara escrever!

Com o amor espalhado no ar.

O poeta apaixonado se pôs a versar, o poeta começou a viver!

Que moleca é essa, que tem um coração enorme, e sabe amar?

Que menina é essa, surpreendente, faz o poeta vibrar?

Que gesto bonito, lindo de se elogiar!

O poeta coitado, de tanta emoção, só consegue chorar, só consegue amar!

IVAN CARVALHO
Enviado por IVAN CARVALHO em 14/11/2006
Código do texto: T290621