Ao despertar de um suave delírio
Por ser filho natural da natureza
Vi em seu olhar tamanha beleza.
De onde o amor magnético vem,
Da etérea plaga abusiva do além.
Afinal; quem manipula essa força,
Que faz a gente enxergar sem ver?
Telúrica ilusão de morte em forca
Às vezes forçando um enternecer.
Alegria dolorida parida pela vida.
Amor ao despertar de um sonho
Em si mesmo amargo esmaecido
Por um ato caprichoso e bisonho.
Tão familiar enigmática e estranha?
Delicioso delírio de tamanha façanha.
Delírio de chá de lírio.
Delirante amor infante.
Haja vista a população terrestre.
Debaixo de um virtual azul celeste.
Onde se aflora a maldade da peste.
Genocídio pela fome no agreste.
Mesmo que você não goste;
Assim é a vida!
Luz & Vida