ATROPELADO PELO AMOR

Nas ruas do acaso eu transitava em meio ao desaviso

Nenhum descuido foi preciso, não fui singelo ou imprudente

Mas eis que de repente, me vi aprisionado a um sorriso

E meio que por improviso, estava eu refém recluso dessa corrente!

Não tive a mínima oportunidade de esboçar alguma resistência

Foi acintosa impertinência planejada pelas linhas do destino

Roubou meu tino, levou para outro mundo a prudência

E sem qualquer clemência, algemou meu coração peregrino!

Perdi a voz do raciocínio e a força física para fugir

Qual presa sem poder de reagir, qual rio obrigado a ser vencido pelo mar

Só me restava desaguar no oceano de paixão a se abrir

E fortemente me punir por cada instante que tentei me ausentar!

Foi forte desde sempre e mesmo agora não mudou

Desde que meu coração te achou, jamais eu consegui te esquecer

Mal posso descrever o amor que desde então jamais me abandonou

Só sei que me atropelou e nunca retornou para me socorrer!

*******************************************************************

Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

MSN: reinaldojgr@gmail.com

Orkut diretamente pelo email: reinaldojgr3@hotmail.com

No Twitter: @reynaldorybeiro

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 12/04/2011
Código do texto: T2904111
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.