O decolar de um anjo

Olhar penetrante com esmero,

Corpo tímido próprio do celibato,

Possuidor de beleza e curvas,

Boca sem mácula e tão frágil,

Cabelo estonteante e sereno,

O flerte me acompanha ao bater do vento.

Voz intensa e muito libidinosa,

Mãos intangíveis com exacerbado aroma,

Sortindo o pecado humano,

Rosto angelical que translada auspiciosidade,

Sendo impossível não flertar,

E a luz reflete o amor remanescente e leviano.