DELÍRIOS DE AMOR
Meu amor, fico olhando
quando você se deita,
o corpo nu, a pele tão macia,
tudo ao seu redor fica pequeno.
A cama é sem espaço.
A cama é muito humilde.
A cama não tem toda a maciez.
A cama não cabe você completa.
É enorme a sua beleza.
É majestosa sua formosura.
É delicada a sua pele.
É abissal a sua nudez.
Então sonhando acordado
recosto-me ao seu lado.
O aroma do seu corpo
me embriaga de desejo.
Um sorriso permissivo.
Um espaço concedido.
Um beijo enlouquecedor.
Um abraço apertadinho.
Um penetrar bem devagar.
Um orgasmo maravilhoso.
Neto Madeiro