DELÍRIOS DE AMOR

Meu amor, fico olhando

quando você se deita,

o corpo nu, a pele tão macia,

tudo ao seu redor fica pequeno.

A cama é sem espaço.

A cama é muito humilde.

A cama não tem toda a maciez.

A cama não cabe você completa.

É enorme a sua beleza.

É majestosa sua formosura.

É delicada a sua pele.

É abissal a sua nudez.

Então sonhando acordado

recosto-me ao seu lado.

O aroma do seu corpo

me embriaga de desejo.

Um sorriso permissivo.

Um espaço concedido.

Um beijo enlouquecedor.

Um abraço apertadinho.

Um penetrar bem devagar.

Um orgasmo maravilhoso.

Neto Madeiro

Joaquim de Sousa Madeiro
Enviado por Joaquim de Sousa Madeiro em 11/04/2011
Código do texto: T2902851
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