VITRINE  
 
Eu te vi meio assim,
como quem anda perdido na multidão.
Como quem busca um sorriso,
que tanto é preciso para o coração.
Esperei que o tempo parasse
que a vida não passasse,
que nada mudasse mais era só ilusão.
Eu te vi sem poder tocar-te,
como nuvem que passa distante,
como o dia que passa e não sinto.
Tão perto e ao mesmo tempo tão longe,
como algo que se quer e não se pode ter,
contido em uma vitrine de vidro.
 
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Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 10/04/2011
Código do texto: T2901045
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