Escondido amor

Demente a mente, mente.

Disfarçada através dos gestos,

Distante, em instante pulso,

Disfarço com rápidos impulsos.

Contraste. Sinto-me traste,

Por sentir, por ti, sem ti.

Amarro-me, detento e atento,

Para não me ferir.

E a mente, mente.

Digo rápido uma verdade insana,

Querendo fugir, ficando, paro, ando.

E a mente, somente, mente.

Tenho o medo do covarde,

Tenho a coragem de mentir,

Tenho trancada a vontade,

A mente não mente ao sentir.

Procuro em mim a chave,

Para que o meu coração não trave,

Procuro não acho, ou finjo,

Mergulho em vinho, meu coração de choro tinto.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 10/04/2011
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