O AMOR VEIO INTEIRO AQUELA NOITE
Entrou pela minha janela
Vestiu-se de silêncio e beijo
No céu o espetáculo era a lua bela
E o brilho lunar inundou o peito
A prece da alma corpo foi ouvida
Entre os corpos, o amor seguiu calado
A inocência das mãos foi perdida
Rendeu-se ao desejo apaixonado
Sem máscaras ou qualquer outro disfarce
Atravessou na frente do medo, veio primeiro
Fazendo que o desejo por sua voz se guiasse
Forte sentimento, de fina e misteriosa calma
Não se importou com o medo traiçoeiro
O medo partiu-se, o amor fez-se inteiro
Tão inteiro que não coube no corpo, tampouco na alma.