Caminheiro

O que dizer diante da brutalidade
A puberdade tão inocente
Carente de conhecimentos
Em busca dum lugar ao sol?

O que fazer para que toda
Essa gente sinta-se tranqüila
E segura numa sala de ensino?

Pobre menino refém
Da covardia de suposto doente metal,
O que fazer?

Eis que vem a idéia de detectores
De metais e catracas-travas
Para cercar meliantes e doentes
De todas as loucuras.

Flores amenizam dores
Dos que ficam, choram e horrores
Sofrem sem dó nem piedade.

Crianças são flores em torno de nós
Cuja paz e esperança cosem-se na profundeza
Sensata da vida. E segue-se o caminheiro.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 09/04/2011
Reeditado em 10/04/2011
Código do texto: T2898214
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.