QUEM SABE AMANHÃ

Quem sabe amanhã

Todos os dias

Esse ser estranho

Desperta na minha cama,

Apossa-se do meu corpo

E me leva às ruas

Para viver uma mentira.

E a cada segundo

Que vai se enfileirando

Atrás dos minutos

No terço das horas

Rezo um restinho de fé

Pedindo aos céus

Que o dia acabe

Sem que alguém perceba

Que minha alma chora

Escondida no fundo

Do meu olhar.

Quem sabe amanhã

Eu resolva levantar

Para assumir minha vida!

Quem sabe amanhã

Eu pare de fingir

E liberte de vez

A menina dos meus olhos!

Quem sabe amanhã

A saudade possa vencer

Esse meu orgulho ferido

E eu volte a ser

A pessoa que eu era

Antes de você ir embora!

Abner poeta
Enviado por Abner poeta em 09/04/2011
Código do texto: T2898065