Elegante

Suave como a folha seca que cai, sublime como o nascimento de uma vida

Terrível como o ultimo suspiro, a angustia, a procura, a fuga que atrai

Somente uma vida perdida

No inevitável fim que se aproxima.

Em meio ao vazio que se sente, a luta desesperada em buscar

A voltar a ser sempre semente, tentar talvez, outras formas de amar

Um vazio intenso invade.

Viver em outras vidas, sentir o pensamento, desesperadamente,

Sentir o desconhecido, como um demente a procura das coisas perdidas

Amar eternamente

Uma alma fria e doentia.

Porque tanto egoísmo, porque tanta cobrança

Porque se exige tanto, tudo que restarão serão somente lembranças

E um coração solitário.

Não ser o que esperam, não ter nada para dar

Apenas essência, um doce perfume no ar

Somente uma febre, um homem perdido no mar

Em uma noite escura e fria.

Quantos erros, quantas loucuras, quantos conflitantes sentimentos

Uma viagem alucinante entre o sol e a lua

Enfeitando os sonhos com mil flores, mas sentindo a alma nua

Por apenas alguns momentos

Em um mundo de horrores

Caminhando no sentido contrário, o lamento

Louco, tolo, inconseqüente, distante

Não !

Apenas deselegante.

Alexandre

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 07/04/2011
Código do texto: T2894720
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