TARDE QUE FINDA


Aquela tarde estava tão fria,
frio também estava seu olhar,
triste, como uma poesia,
a qual, não se consegue rimar.

Com aquele seu olhar distante
acho, que nem me viu chorar...
Ela, que foi tão ardente amante,
naquela tarde, não pude abraçar.

A tardinha, com ela devia ser linda,
como andorinhas, no céu a voar,
no entanto, tristemente finda,
vendo á, lentamente se afastar.

Aqui, lamentando a sorte ingrata,
ouvindo ao longe, o barulho do mar,
o! Dor que por dentro me mata
sem ela, nessa noite de luar....

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 07/04/2011
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