Frágil Coração
Ah! Tristonho coração que em frágil peito habita
Mostras tons foscos aquarelados de melancolia
Choras sem que percebam agruras da partida
Vertes lágrimas nas ocas pedras da indiferença
Gritar é inútil, ao redor massa amorfa de surdos
Mãos longe do afeto risos neutros plastificados
Tudo o que a vida descortina não aplaca o tédio
Para a escuridão que te invade não há remédios
Na palidez da noite nasce madrugada silenciosa
Mais um dia entediante no frio silêncio desponta
A melancolia penetra as gélidas frestas matinais
Resta a canção do esvoaçar das antigas cortinas
Espinhos pontiagudos árduo no repouso solitário
O enfadonho despertar para seguir o frio calvário
(Ana Stoppa)
Ah! Tristonho coração que em frágil peito habita
Mostras tons foscos aquarelados de melancolia
Choras sem que percebam agruras da partida
Vertes lágrimas nas ocas pedras da indiferença
Gritar é inútil, ao redor massa amorfa de surdos
Mãos longe do afeto risos neutros plastificados
Tudo o que a vida descortina não aplaca o tédio
Para a escuridão que te invade não há remédios
Na palidez da noite nasce madrugada silenciosa
Mais um dia entediante no frio silêncio desponta
A melancolia penetra as gélidas frestas matinais
Resta a canção do esvoaçar das antigas cortinas
Espinhos pontiagudos árduo no repouso solitário
O enfadonho despertar para seguir o frio calvário
(Ana Stoppa)