Indiferente

Teus olhos são cascatas de fogo, que incendeiam minha mente atormentada

Tua ira condena-me ao jogo, a jogar com as tuas cartas marcadas

Em escarpas afiadas tu me lanças, retaliando a minha antecipação

Destroçando a minha alma criança, deixando-me sem esperanças

Sem emoção

Sinto o frio que se aproxima de olhos negros que brilham sem vida

Sinto a noite que me envolve, marcada, sofrida

Chuva que cai,que abrem feridas, e o vento uiva, lamenta, exorta

Eu me dissolvo como folhas mortas, em uma dor carnal, ardente oculta

Neste escuro e frio abismo, eu me aproximo do fim do caminho

O meu corpo clama minha alma chama

Em desespero a procura de algo inexistente

Algo que sinto apenas em minha mente

Que existiu em um passado distante

Uma semente que o presente reclama

Que me mantém tão carente

Nesta procura insana

Por um amor

Pois para você

Eu sou

Indiferente!

Alexandre 18/03/2011

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 06/04/2011
Código do texto: T2893547
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.