Doçura

Não me arrependo de ter te amado tanto
Porque meu amor ainda persiste
Qual alquimista com seu encanto
Brindando o acalanto do alvorecer.

Busca o alívio de sua graça inefável 
E segue eternamente teus passos
Como quem aceita o doce-acre da vida.

Não apresenta o acirrar do choro
Nem a encanto da guarida
Nem a mística da expressão na máscara do espectro

O que te tornas uma serenidade, uma maravilha,
Um oferecimento de carinho
E só te solicita que te mantenhas serena,
E tranquilamente sensata.

Não te preocupes e admitas que o brilho
Deste amor encontre sem contratempo
O invisível olhar do amanhecer.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 06/04/2011
Reeditado em 08/04/2011
Código do texto: T2892551
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