Amor ferido, amor (O último tango)
Porque me traísses mulher
Estou agora a sofrer sabia?
Deixou-me contristado
Meu coração partido
Minha alma pesada
Mulher de tantos homens...
Mostrou-me que és!
Chegou-me naquela linda noite de lua nova
Toda elegante num vestido vermelho com alças
Um tanto sensual; provocante
Encobrindo sua cabeça um chapéu panamá
Meus olhos contemplavam seus adoráveis ombros a mostra
Um clássico os seus cabelos presos em coque
Ah, Mulher!
Segurando as minhas mãos as puxou fazendo-me colar ao teu corpo encantador
Deparei-me com a tua então - Oh, envolvente boca.
E com a luz nos teus olhos firmes aos meus assombrados,
Fez-me jus em acompanhá-la a um tango.
E nos teus passos bem marcados
Fomos para lá... Para cá... Para lá - Palmas, muitas palmas...
Estávamos sendo ovacionados.
De repente teu chapéu cai ao lustrado assoalho de madeira
Devagarzinho você vai-se soltando das minhas mãos
E delicadamente se abaixa, a apanha e a lança aos ares
Sem se desequilibrar e sem perder a pose...
- E... Nossa! Acertou em cheio na chapeleira
Mulher!
Amei-te feito em brasas
Uma paixão passageira e só o que por mim teve
Eu não!
Mas, sim! Deixei-me iludir
Entreguei-me de corpo, alma e coração.
Mulher!
Foi uma dissimulada durante aqueles anos todos
Traías-me sem nenhum pudor
E o que ficou é esta dor em meu peito,
E a ferida do teu falso amor
Porque bates a minha porta?
- Vá-se daqui!
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Claudemir Lima - 03/04/2011
Porque me traísses mulher
Estou agora a sofrer sabia?
Deixou-me contristado
Meu coração partido
Minha alma pesada
Mulher de tantos homens...
Mostrou-me que és!
Chegou-me naquela linda noite de lua nova
Toda elegante num vestido vermelho com alças
Um tanto sensual; provocante
Encobrindo sua cabeça um chapéu panamá
Meus olhos contemplavam seus adoráveis ombros a mostra
Um clássico os seus cabelos presos em coque
Ah, Mulher!
Segurando as minhas mãos as puxou fazendo-me colar ao teu corpo encantador
Deparei-me com a tua então - Oh, envolvente boca.
E com a luz nos teus olhos firmes aos meus assombrados,
Fez-me jus em acompanhá-la a um tango.
E nos teus passos bem marcados
Fomos para lá... Para cá... Para lá - Palmas, muitas palmas...
Estávamos sendo ovacionados.
De repente teu chapéu cai ao lustrado assoalho de madeira
Devagarzinho você vai-se soltando das minhas mãos
E delicadamente se abaixa, a apanha e a lança aos ares
Sem se desequilibrar e sem perder a pose...
- E... Nossa! Acertou em cheio na chapeleira
Mulher!
Amei-te feito em brasas
Uma paixão passageira e só o que por mim teve
Eu não!
Mas, sim! Deixei-me iludir
Entreguei-me de corpo, alma e coração.
Mulher!
Foi uma dissimulada durante aqueles anos todos
Traías-me sem nenhum pudor
E o que ficou é esta dor em meu peito,
E a ferida do teu falso amor
Porque bates a minha porta?
- Vá-se daqui!
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Claudemir Lima - 03/04/2011