*A Fuga*
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Olho para traz e não vejo mais á alegria nos lábios que um dia sorriam e se apagaram;
Nem as lágrimas que um dia escorreram ainda molham este rosto, foram secadas pelo tempo que passou;
O vazio estreitando um coração despedaçado se fixou pelos momentos dá diferença e da razão;
A mente é tão sutil, mas vive a procura de explicações como a corrente de ar que se perde no vazio sem fim;
Da solidão ao cultivo pela alegria e esperança se desvairou ao abismo eterno;
De que adianta a exuberância nas palavras, senão há mais a verdade do amanhã;
Um coração melindrado pelo acaso dos fatos a ilusão do acontecido partilhado;
Fugir de nada resultara na prospecção de  encontros perdidos aos olhos frustrados do engano;
Mas, só restará o silêncio inoportuno da partida; a saudades dos momentos vividos, a hora do adeus;
As manhãs já não se houve o cantar dos poemas apaixonados que um dia prosperou em magias;
Os sonhos se desmantelaram pelos enganos acreditados entre verdades e mentiras,
Os caminhos se desviaram em sentidos opostos pelo destino fixado na alma;
As noites são extensas e escuras, viver no sonhar pelo desencanto e não pelo compreendido, um dilema cansativo;
Fugir para o destino dos encantos perdidos é fato! Quem sabe lá encontremos o amor que tanto procuramos em meio à paz e sabedoria,que se verta novas lágrimas que um dia foi ignorado e perdeu-se;
Que as boas novas ressurjam em respostas  ao justificável de um passado e presente sombrio;
A certeza que a luz do amor restabelecerá ao elixir que tanto se procura e não o encontra, faltou à palavra
         "Eu te amo”;

Palavra que talvez não exista mais a saudar o sentir;
                 O afrodisíaco da inspiração ao eterno amor que um dia se fez em história, mas naufragou pela incoerência da incompreensão, pelo ignorar da existência e liberdade ou por um amor não compreendido.

 

O Ilusionista Romantico
Enviado por O Ilusionista Romantico em 05/04/2011
Reeditado em 23/08/2011
Código do texto: T2891012