O FALAR DE NOSSOS CORAÇÕES

Onde está a tua boca,

que não no beijo meu?

Por onde andas teu coração,

longe dos meus abraços?

Perto do infinito e suas saudades...

Ao cair à tarde na linha do horizonte.

Quero que venhas quando ainda durmo,

habitar os sonhos meus,

fazer-me herói em teus contos,

tomar a posse do que já é teu.

E não se contente com menos que minha alma!

E o vento é sempre audacioso,

trazendo teu cheiro de flor,

regozijo-me com essa nuance,

de pensar no seu amor.

Feito o dono do universo quero o poder,

e permitir o cessar de todas dores.

Que conturbam meu peito quando não estás comigo!

Ah se tu soubesses!

Quão fria é a lâmina do punhal da solidão,

que dilacera sem piedade a carne do meu coração.

Estarias sempre aqui, ao meu lado,

onde é o lugar teu, com amor sem sofreguidão.

Ouvindo apenas o falar de nossos corações!

Jayme Tijolin
Enviado por Jayme Tijolin em 05/04/2011
Reeditado em 14/04/2011
Código do texto: T2890246