Espectro de mim...
espectros...
quem sou, se me perdi há tempos?
nem em meus sonhos cinzentos, moro ou durmo
jamais...
povoam-me sombras d'um destino previsível...
onde?
Para quando?
Se nem mesmo ao tempo confio meus segredos...
se n'um cálice de absinto, sangro lenta e dolorosamente
enquanto tento ser, em vão,
senão outra,
pouco provável de mim...
desenhada por amargos pseudônimos...