Anjos Tambem se magoam.. Mas passa!
A vida é engraçada
Nos conformamos,
Caindo em risadas!
Também é desgraçada
Quanto mais se luta,
Mais se leva porrada!
Se a vida é Amor.
Porquê a uns se doa,
É só se recebe Dor?
Porque quem ama
Não ve hipocrisia.
Se recebe Amor
Devolve alegria!
Doar se ao hipócrita,
Que não tem amor,
Este recebe em alegria
E te devolve em Dor!
Cuida do teu doar
Porque perolas..
Aos porcos..
Não se deve jogar!
Porcos são animais
E você é anjo,
Porquê espanto..
Se você sente mais..
Sentir da magoa
Que fica..
E morre..
Como água
Jogada, não fica..
Sem poça, escorre..
Magoa que morre,
No anjo, por Amor..
Mas anjo que ama
Também sente Dor..
Nas magoas
Do anjo ferido
Há algo escondido..
Que o vulgar
Não pode entender
Sofrer, Amar e Viver..
Sofrer o julgamento
Do vulgo sentimento
Tão pouco angelical
Do mundo
Imundo.. profundo..
O doer do mal..
Das imundícies
Do desejo
Tão animal..
São estes
Os porcos..
Os do mal..
Que o mestre
Já alertava,
Dando sinal..
Não esperar
Do vulgo..
O Angelical!
Ficar no bem,
Sem esperar
De ninguém..
Somente bem,
Mas também
Efeitos do mal..
Guardar perolas..
Do amor Divino..
Se prevenindo..
Na desgraça
Duma vida,
Sem graça..
Ou na graça,
Duma vida
Com raça..
Raça espiritual,
Mais pro anjo,
Menos pro animal.
Somos anjos!
Autor Carlos Cícero de Tarso Dantas de Oliveira