Anjo caído
Quantos divagares em obscuros caminhos,
quanta procura solitária e ardente,
Viagens sem nexo sem destino,
tentando encontrar alivio a minha alma,
a minha mente,
Como um ser louco e primitivo, me guiava pelo instinto,
rastejando em busca de alimento,
Perdia-me, me entregava neste louco labirinto,
buscando alivio ao meu tormento
As chamas, doce chamas, queimavam minha alma,
quando sentia tua doce presença,
Eu a cerco, a caço com calma,
sem saber determino minha sentença
Como um ser fragmentado,
meus pedaços se entrelaçaram ao teu ser,
Sua doce ternura fez com que eu me sentisse amado,
enfeitiçado pelo teu encanto, não percebi o anoitecer.
Amaldiçoei a escuridão deste momento,
o ar gélido que invadiu meu coração,
Ressurgiu em minha alma o tormento,
a dor que eu nunca imaginei existir determina minha direção.
Hoje quando fecho meus olhos eu decido,
se eu quero ainda teu cheiro lembrar
O tempo segue
Sob o implacável julgo do anjo caído para sempre eu vou
Te amar.
Alexandre