Chão de Estrelas
Olho horizontes e céus em chãos de estrelas
Molhado nem sei mais o que me diferem
Devaneios tolos que parecem horas belas
E nem todas as formas aqui se conferem
Preciso elmo e lança que matem as quimeras
Uma camisa de força, agora me internem
Calem estas vozes que são pobres esferas
De minha respiração, sem pedir, me libertem
É tudo querida, é tudo teu, é o que tenho
Um olhar em lábios rosados, um desenho
O chão de estrelas sempre me sorri deitado
O nosso teu céu que já é todo estrelado
É um tapete firme e invulgar, um andar
Agora respiro, me seco e saio do mar.
Lord Brainron