NAS RUBRAS FACES

Nas rubras faces de tua vergonha

Como se exposta ao sol sem timidez

Pisar não exitaste a alma que sonha,

Ignorando a sua languidez.

Eu esperava de amor contente

O dia em que tu me vinhas sorrindo

Eu te abraçava tão algremente

E tu me dizias: Seja bem vindo!

Não me importava algum sobre-peso

Te via sempre perfeita de amor

Nunca te olhei, nunca fiquei surpreso,

Sempre te olhei além da tua dor.

E nesta minha face moura

Brilha inda o amor fagueiro

Se liberdade nela vem estoura

É para amar-te que me dou inteiro.

Se eu falo e tu não emite voz

Se calo mais silêncio adeja,

Então confuso, dúvida atroz:

O que será que ela deseja?

Mas meu coração escoa em vinho

Pela dor que tanto me assola,

Neste tempo, eu ficar sozinho,

É tortura, solidão me esfola.

Mas sei que ainda irei celebrar-te

Como se celebra linda liberdade

Em tua mão porei sinal de amar-te,

E no meu peito o fim da saudade.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 04/04/2011
Reeditado em 09/02/2013
Código do texto: T2889104
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