ANTOLÓGICA

No dia em que te vi pela primeira vez, eu vi uma coletânea

Tão lindamente espontânea que perguntei-me se era sonho

O sol risonho, ali feliz porque te iluminava com deslumbrada artimanha

Tua beleza era tamanha, que logo dissipou meu temporal tristonho!

Eu precisaria de milênios para enumerar alguns de teus atributos

Os séculos são curtos diante dos fascículos infindos que deténs

Os maiores adjetivos são reféns de teus admiráveis frutos

Aos quais a poesia rende tributos, porquanto a ela própria tu conténs!

Em ti eu consegui localizar todas as coordenadas da inebriação

E perdi a localização de toda a minha humana racionalidade

Ao ver-me dono de minúscula capacidade e total estupefação

Querendo achar alguma tradução para tamanha coleção de raridades!

Fico feliz de vivo estar para testemunhar imagem tão mitológica

Uma mulher antológica, que traz em si todas as mais lindas exclamações

Que reina vitalícia em minhas alucinações e estrutura biológica

Que foge à lógica, pois sendo uma, ao mesmo tempo é coleções!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 04/04/2011
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