O SUJEITO DO VERBO AMAR
Qualquer que seja o lugar
Quem souber olhar aonde
Para quem sabe o Olhar
Verá onde se esconde
O sujeito do verbo Amar.
É nesse lugar encantado
De caminhos tão desertos
Que caminham lado a lado
As certezas dos incertos
E a ilusão do enamorado.
Esse sujeito específico
Que não aceita concordância
Tem, no entanto, como pacífico
Um padrão de transumância
Que vai do fanal para o mirífico.
É farol para quem busca um norte
É solidão para quem quer uma ilha
É defesa para quem procura um forte
É Bíblia para quem quer cartilha
De um lado é Vida de outro é Morte.
Mas seja o que for que ele é agora
Não o despreze nem o jogue fora.
Qualquer que seja o lugar
Quem souber olhar aonde
Para quem sabe o Olhar
Verá onde se esconde
O sujeito do verbo Amar.
É nesse lugar encantado
De caminhos tão desertos
Que caminham lado a lado
As certezas dos incertos
E a ilusão do enamorado.
Esse sujeito específico
Que não aceita concordância
Tem, no entanto, como pacífico
Um padrão de transumância
Que vai do fanal para o mirífico.
É farol para quem busca um norte
É solidão para quem quer uma ilha
É defesa para quem procura um forte
É Bíblia para quem quer cartilha
De um lado é Vida de outro é Morte.
Mas seja o que for que ele é agora
Não o despreze nem o jogue fora.