Aqueça-me!
Vem , oh Sol!
Abraça-me com todos os seus tentáculos
Proteja-me de mim mesma pois negra estou,
Perdida neste labirinto do que sou.
Vem , oh Sol!
A tarde esta sonolenta e vazia
Aqueça-me a alma que tirita...
No triste vácuo da saudade.
Vem , oh Sol!
Estou a mercê destas mãos
Que não mais me acariciam...
Perdida está cegueira da obscuridade.