Venha ...

Venha já é tarde, eu vejo cansaço em ti.

Tú não é obrigado a salvar o mundo,

A resolver tudo sozinho...

Venha, meu colo está te esperando aqui,

Esqueça tantas labutas ao menos um segundo,

Pegue a estrada, vem pra mim, tú sabes o caminho...

Venha, não permita que te digam coisas tão absurdas,

Tú te esforças, faz sempre o melhor,

Orgulho-me de ti, não te judiaria assim, jamais...

Venha, deixa as paredes ouvirem sozinhas, elas são surdas,

Tú trabalhas, sustenta tudo com teu suor,

Não precisa viver neste inferno, já faz demais...

Venha, há sempre um jeito novo de se viver,

Lembre-se que todos morreremos, não é coisa fictícia...

Podemos ser felizes, depende no quê a gente acredita...

Venha, aqui estou com meus braços pra te envolver,

Quero te fazer milhões de caricías,

Te ninar e falar minhas poesias, as tuas favoritas...

Venha fazer diferente tua história,

Não precisas viver pra sempre uma coisa só,

Não pode se deixar viver enclausurado...

Venha antes que as coisas boas não façam parte de tua memória,

Este holocausto existencial, assopre pra longe, feito pó.

Sinta a liberdade de ser completamente amado.

Venha pra mim que eu até canto...

Quero ser de ti o acalanto...

Venha, deixe de sofrer...

És meu príncipe, meu amor, meu bem querer...

Mary Rezende
Enviado por Mary Rezende em 03/04/2011
Código do texto: T2886988
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