Sublime

Existe sempre uma doce lembrança

Que se eterniza em minha alma

Que me harmoniza da esperança

De encontrar luz nesta escuridão eterna

Nesta imensidão de ásperas cavernas

Onde cada eco de profundo delírio

Confunde-me na irrealidade de um desejo

De escapar desta tirânica prisão

Desta dor imensa, minha masmorra, meu martírio

Eu não sou o cadáver que anda

Todo o cadáver tem seu fúnebre cortejo

Meu único ensejo é a solidão

Sou como a chama da lareira na varanda

Que de tão fraca e obscura, só existe na lembrança

Das cinzas de meu pobre coração

Alexandre 27/03/2011

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 03/04/2011
Reeditado em 24/01/2012
Código do texto: T2886845
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