Eu, meus amores e rumores.
Eu e meus amores platônicos.
Vivo a platônidade de uma insanidade de lábios desejados.
Indesejados são as fatalidades que coroem o coração de ver traços mal traçados.
Minha insegurança faz perder a vontade de tudo, perdi a vontade de amar.
Amo algo, amei algo... Se for o sentimento despedaçado como uma gota de lágrima quando cai ao chão.
Sinto o pó da poeira da vida que levanta sobre a minha face. Minhas frases não compreendidas igual o amor.
Não compreendo o amor e os amores de seus rumores.
Perdi a diretriz significância de amar.
Perdi o que aprendi na escola o famoso “b, a, bá”!
Vivo a ignorância de um coração perdido e, de olhares infelizes.
Que felicidade teria eu? Nenhuma, ando na rua e não acho nenhum amor a venda e, muito menos em aluguel.
Talvez vou para o bordel e, converso com uma puta, “Puta que pariu que vida filha da puta”!
Perdi o sentido da bússola que me guia nos passos do amor que almejo e do platônico que que desejo.
Me pego vagando sem rumo, te desejo amando meu mundo.
Entrego meu corpo ao teu rumor, que só ele me satisfaz.
Sinto teu calor entranhado aos meus sussurros, ora que amor em vão.
Não sei lidar com essa falta dos amores, dos horrores que amo.
Creio em algo abstrato, mesmo me perco, mesmo me acho, mesmo sem tu,
Vivo nessa solidão,
Vivo nessa indecisão
Vivo nessa intenção.
Necessito acreditar nessas utópicas definições platônicas
Meu corpo só precisa de um tempo,
Só precisa de um ser.
Meu coração só precisa de você,
Apenas para por um momento sequer, voltar a amar e deixar esses rumores dos meus amores voarem livres e nunca mais voltarem a me perturbar nesses bordéis que freqüento nas noites frias, atrás de um corpo quente pra me desejar.
Apenas preciso amar, afinal, quem nunca viveu um amor assim?.
Renato Marques e Marinara Sena
31/03/2011
Marinara Sena - Anjo Iluminado!
http://www.recantodasletras.com.br/autores/marinarasena